Noções sobre Volumes Partilhados de Cluster num Cluster de Activação Pós-Falha

Os Volumes Partilhados de Cluster fornecem os seguintes benefícios num cluster de activação pós-falha:

• A configuração das máquinas virtuais em cluster é muito mais simples do que anteriormente.
  
  
• Pode reduzir o número de LUNs (discos) necessários para as máquinas virtuais, em vez de ter de gerir um LUN por máquina virtual, o que era anteriormente a configuração recomendada (uma vez que o LUN era a unidade de activação pós-falha). Muitas máquinas virtuais podem utilizar um único LUN e podem efectuar a activação pós-falha sem provocar igualmente a activação pós-falha nas restantes máquinas virtuais no mesmo LUN.
  
  
• Pode utilizar melhor o espaço em disco, uma vez que não necessita de colocar cada ficheiro VHD (Disco Rígido Virtual) num disco separado com espaço livre adicional reservado apenas para esse ficheiro VHD. Em vez disso, o espaço livre num Volume Partilhado de Cluster pode ser utilizado por qualquer ficheiro VHD nesse volume.
  
  
• Pode mais facilmente localizar os caminhos para os ficheiros VHD e outros ficheiros utilizados por máquinas virtuais. Pode especificar os nomes de caminhos, em vez de identificar discos por letras de unidade (limitado ao número de letras no alfabeto) ou identificadores designados por GUIDs (que são difíceis de utilizar e lembrar). Com Volumes Partilhados de Cluster, o caminho parece estar na unidade de sistema do nó, na pasta \ClusterStorage. Contudo, este caminho é o mesmo quando visto a partir de qualquer nó no cluster.
  
  
• Se utilizar alguns Volumes Partilhados de Cluster para criar uma configuração que suporte várias máquinas virtuais em cluster, pode executar a validação mais rapidamente do que com uma configuração que utilize muitos LUNs para suportar várias máquinas virtuais em cluster. Com menos LUNs, a validação é executada mais rapidamente. (Pode efectuar a validação executando o Assistente para Validar uma Configuração no snap-in para clusters de activação pós-falha.)
  
  
• Não existem quaisquer requisitos especiais de hardware para além do já necessário para armazenamento num cluster de activação pós-falha (embora os Volumes Partilhados de Cluster necessitem de NTFS).
  
  
• A resiliência aumenta, uma vez que o cluster pode responder correctamente mesmo se a conectividade entre um nó e o SAN seja interrompida, ou parte de uma rede não esteja a funcionar. O cluster irá reencaminhar a comunicação de Volumes Partilhados de Cluster através de uma parte intacta do SAN ou da rede.
  
  

• A funcionalidade Volumes Partilhados de Cluster só é suportada para utilização com o Hyper-V (uma função de servidor no Windows Server 2008 R2) e outras tecnologias especificadas pela Microsoft. Para obter informações sobre as funções e funcionalidades suportadas para utilização com Volumes Partilhados de Cluster, consulte https://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=137158 (pode estar em inglês).
  
  
• Não devem ser criados ou copiados quaisquer ficheiros para um Volume Partilhado de Cluster por um administrador, utilizador ou aplicação, a menos que os ficheiros sejam utilizados pela função Hyper-V ou outras tecnologias especificadas pela Microsoft. O não cumprimento desta instrução pode resultar em danos nos dados ou perda de dados em volumes partilhados. Esta instrução também se aplica a ficheiros que são criados ou copiados para a pasta \ClusterStorage, ou para subpastas da mesma, nos nós.
  
  
• Para que o Hyper-V funcione correctamente, o sistema operativo (%SystemDrive%) de cada servidor no cluster tem de ser definido de forma a ser reiniciado a partir da mesma letra de unidade de todos os outros servidores no cluster. Por outras palavras, se um servidor for reiniciado a partir da letra de unidade C, todos os servidores no cluster devem ser reiniciado a partir da letra de unidade C.
  
  
• O sistema de ficheiros NTFS é necessário para todos os volumes activados como Volumes Partilhados de Cluster.